A GRANDE BARREIRA

No mundo inteiro, a televisão por assinatura está se atualizando,
mas no Brasil uma grande barreira impede isso de ocorrer

Algo está mudando na tv a cabo.

Hoje, perder a transmissão da sua série preferida não é mais um problema. Se antes a televisão por assinatura se encerrava na programação dos canais, agora, o consumidor tem à sua disposição os serviços on demand.

Este é o futuro que o consumidor está escolhendo: queremos catálogos inteiros de programas à nossa disposição, para assistir sempre, não apenas na televisão, mas em qualquer tela, à qualquer hora, quando bem entendermos como fazemos na Netflix e outros serviços de streaming.

Infelizmente, este é um futuro que pode não chegar ao Brasil.

É que a Lei do SeAC, que regula a televisão por assinatura no Brasil, proíbe que uma mesma companhia produza e distribua conteúdo como a Netflix faz – e outros canais querem fazer:  em junho de 2019, a Fox tentou vender os seus canais diretamente ao consumidor e foi proibida pela ANATEL!

Concorrentes internacionais que poderiam se instalar no Brasil, aumentando a quantidade de opções do consumidor, podem abandonar seus planos com este cenário de insegurança jurídica.

Séries, documentários, filmes e muito conteúdo audiovisual podem estar deixando de ser produzido porque não poderá ser transmitido pela mesma empresa, deixando um país culturalmente rico com poucas produções de qualidade.

O Centro de Escolha do Consumidor (CESCO) acredita que está na hora de removermos às barreiras à concorrência e às escolhas do consumidor. A Lei do SeAC deve ser alterada para permitir que novas companhias se instalem no país e as antigas possam se atualizar.

Mas essa não é a única barreira na escolha do consumidor.

No mundo em que o 5G é uma realidade, o brasileiro não pode ficar preso a padrões ultrapassados de televisão por assinatura. A criação de ecossistemas digitais dará mais escolhas ao consumidor e deve ser permitida.

Quer saber mais? Leia agora o relatório completo feito pelos especialistas do CESCO:

DERRUBANDO A BARREIRA

O mundo inteiro está criando um grande ecossistema digital: sinergias entre a televisão e a internet nunca foram tão grandes! Hoje, o maior símbolo desse modelo é a Netflix, em que você assiste conteúdo televisivo na rede mundial de computadores.

Três especialistas do Centro de Escolha do Consumidor (CESCO) produziram o relatório “Como preparar o Brasil para um futuro digital?” explicando porque este futuro ainda não chegou no nosso país.

Mais importante, nós sabemos o que precisamos fazer para remover as barreiras que prejudicam o consumidor brasileiro em 3 passos:

    • Primeiro: revogar a lei da SeAC que ameaça sufocar o desenvolvimento de serviços e produtos para os consumidores brasileiros.
    • Segundo: permitir que operadoras produzam conteúdo e o distribuam diretamente ao consumidor final, sem a necessidade de intermediários.
    • Terceiro: um novo marco regulatório que reconheça que o estado não pode continuar sendo um entrave para inovações ditadas pelo consumidor.

Quer saber mais? Leia agora o relatório completo clicando aqui.

PREPARANDO O BRASIL PARA O FUTURO

Ser atraente para investimentos estrangeiros é altamente importante em uma indústria
global, como é o mercado digital e de mídia. Mais importante! Este é elemento chave para o sucesso do desenvolvimento de novos serviços para os consumidores.

A remoção de barreiras é essencial para a criação de um mercado único e o mercado digital único é um alvo chave para muitos reguladores de todo o mundo – e o Brasil pode ficar para trás neste novo mundo.

Não é isso que queremos! Informe aos seus amigos sobre a campanha #ChegaDeBarreiras. É a nossa chance de tornar a tv por assinatura acessível, democrática e livre!

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“Este caso mostra que a Lei do SeAC provoca o contrário do que pretendia: Mais concentração de mercado e, por isso, deveríamos considerar seriamente a reformulação deste regulamento e permitir a integração vertical dos produtores de conteúdos e canais de comunicação. Na era da Netflix e de outros serviços de streaming, que são produtores de canal e de conteúdo, precisamos permitir que modelos de negócios tradicionais possam se atualizar e acompanhar as novas tendências de mercado ditada pelos consumidores ”

“No final do dia, os consumidores brasileiros seriam os maiores perdedores nessa batalha. Teremos menos canais e menos conteúdo disponível. Canais de TV populares como Cartoon Network, Warner, TNT, Space e CNN Internacional e séries como Arrow, Gotham, The Vampire Diaries e até Game of Thrones podem desaparecer das telas brasileiras e forçar os consumidores à pirataria” conclui Freo.

Fabio Fernandes, Diretor Global de Comunicações Corporativas do Consumer Choice Center, está disponível para conversar com a mídia sobre questões que envolvam a escolha do consumidor, bem como regulações que a tenham como parte essencial. Pedidos de mídia podem ser feitos aqui.

O CCC representa consumidores em mais de 100 países. Monitoramos de perto tendências regulatórias em Ottawa, Washington, Bruxelas, Genebra, Brasília, bem como em outros pontos de regulação para informarmos e fomentarmos os interessados a lutar por #EscolhaDoConsumidor. Saiba mais em: consumerchoicecenter.org.

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